Tenham bom senso

"Não é porque eu escrevo sobre drogas, alcoolismo, mulheres fáceis, noites difíceis, depravação e sexo sem compromisso que eu sou um completo desregrado. Compreendam o limite entre realidade e ficção ou simplesmente morram nesse mundo politicamente correto que lhes consome. A arte imita a vida e vice versa, mas isso nunca será uma regra"


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Fio da navalha

Como se não nos bastasse aquela navalha cortando as mesmas cicatrizes, a dor das marcas psicológicas são as impossíveis de cicatrizar. Levam muito mais tempo para fechar e, por mais silenciosas que sejam, ficam tatuadas profundamente. 
Profundo como o poço onde tentamos jogar as imagens mais traumatizantes. Mas a chuva o faz transbordar, jogando elevando todos os demônios que ficam se esfregando em danças quase eróticas na nossa cara.
Porque o melhor sempre ficou exclusivo aos amigos, a bebida e as drogas. Porque até o sexo precisava reviver um trauma. Sempre levando tudo ao limite. A linha entre o amor e a possessão é tão fina quanto o fio da navalha que abre as velhas cicatrizes.

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