Hoje, dando uma olhada no site do BBB13 do globo.com, comecei
a ler as notícias sobre a primeira eliminada. Aline, não me proporcionou
simpatia exatamente por falar demais e demonstrar uma forma de pensamento que
critico muito, mesmo que ela não demonstre da forma mais direta. A mesma que
discutiu com Kléber Bambam falando que nunca posaria nua e desmerecendo às que
posaram. E essa mesma, que não posaria nua, foi ao programa da Ana Maria Braga
baixar as calças, com uma calcinha/short, dizendo que achava que não estava no
ar. Assim, postei no meu Twitter: “Ser pobre não é doença, mas não é bonito
como fazem parecer. E, falar errado é suportável, se a pessoa for humilde em
adimitir isso”.
Estamos entrando em uma época
onde as pessoas estão sentindo-se ‘felizes’ por serem pobres como se isso de
algum modo fosse bonito. Não é só por este fato, mas as novelas de hoje demonstram
a vida dessa forma. Como parece bonito ser desempregado, fazer bicos, morar em
favelas, ser malandro, ser piriguete, maria-chuteira, jogador de futebol. Como
é bonito dançar funk rebolando a bunda na frente de um cara que fica se roçando
em garotas com shorts minúsculos. Andar com micro vestidos (mais vulgares do
que belos) para chamar a atenção de tudo e de todos. É bonito falar errado. Assim
como é bonito ser esses projetos de “Mano do RAP” com correntes maiores que o
pescoço, boné para o lado e aquelas roupas ridículas, que deixaram toda a
beleza do ‘pobre’ movimento Hip-Hop no cú do cachorro. E a esses eu tenho um apêndice
especial. Sabem porque usam roupas largas? Não, não é para ficar bonito seus
idiotas. Nos primórdios do movimento Hip-Hop quando os guetos norte americanos
eram basicamente os bairros dos negros, eles não tinham emprego, sendo assim
pouco dinheiro. Então, suas roupas eram compradas nos brechós ou usadas de
segunda mão e por isso nunca eram do tamanho certo. E melhor usar uma roupa mais
larga, do que uma que aperte.
Quem achar que deve, pode até me criticar
dizendo que não sei de nada e que não conheço a realidade das coisas e não
tenho base para falar sobre riqueza e pobreza. Mas aos que pensem isso eu digo:
SIM EU TENHO! Você não pode escolher ser pobre ou rico, mas não quer dizer que
tenha que exaltar isso como se fosse uma coisa boa, porque NÃO É.