E em uma madrugada de terça-feira
no ócio do meu desemprego (e como eu adorava passar madrugadas escrevendo),
entre as batalhas contra o tempo do Trabalho de Conclusão do curso de Jornalismo,
seriados, a chuva e novamente estou aqui. Já faz tempo que não compareço e
sinceramente a preguiça e a falta de ânimo são as principais causas. Já a causa
que me faz voltar aqui é novamente uma grande mudança.
Momentos tristes, términos,
despedidas. Nunca lidei bem com isso. Demoramos a aprender certas coisas, como
o fato de que às vezes é melhor um final sincero e sem mágoas do que um grande
trauma. Não que tenham sido todos assim, mas muitas vezes as coisas tomam um
rumo completamente avesso ao que se espera.
Mesmo quando tentamos fazer o
melhor, ou o menos doloroso, ainda assim machuca. São lágrimas contidas,
tentativas de argumentar que aquilo é o certo a fazer, gestos e olhares tristes
que ficam revirando dentro da mente tentando fazer algum sentido. Mas não, não
existe forma de fazer com que as coisas sejam melhores, mais fáceis ou menos
dolorosas. Sempre vai doer e por mais idiota que pareça, mesmo quem está
terminando sai tão ferido deste embate de olhares quanto quem perdeu a batalha.
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